O documentário "Amy" é, sem dúvida, um testemunho real da decadência de uma artista à escala mundial. O que ocorreu com esta cantora, a qual eu admiro bastante, foi semelhante com o que aconteceu com muitos outros artistas neste meio, com carreiras "manchadas" pelo consumo excessivo de álcool e drogas. Este filme está muito bem realizado uma vez que as canções autobiográficas e originais de Amy servem como fio condutor e mote para a análise e retrato de todas as fases da vida da cantora. O seu final trágico e todas as circunstâncias da sua morte acabam por nos fazer comover e pensar que a fama não é assim tão boa tanto quanto muitos pensam. Talvez o facto desta artista soul ter alcançado o sucesso por mérito próprio, a sua simplicidade e sinceridade criam nela uma verdadeira referência de talento. Recomendo a visualização deste documentário, vencedor do óscar da academia desta mesma categorizem 2016.
Contam as crónicas que, na estreia, em Cannes, onde o filme foi apresentado fora da competição, o público se emocionou e as primeiras críticas foram entusiásticas, realçando que é um documento poderoso. O crítico do jornal britânico The Guardian, Peter Bradshaw, por exemplo, escreve que é "uma obra-prima trágica".
“Se pudesse dar tudo em troca para caminhar tranquilamente pelas ruas, faria isso”, confessa às tantas Amy por telefone a uma amiga de infância, pouco antes da sua morte em 2011.
Sinopse
Reunindo imagens de arquivo nunca antes publicadas, bem como excertos conhecidos do grande público, este documentário procura recontar a história da ascensão meteórica da diva pop Amy Winehouse (1983-2011), que com apenas dois álbuns de estúdio editados em vida (Frank, 2003 e Back to Black, 2006) recebeu inúmeros prémios e distinções, incluindo 6 Grammy. O documentário inclui também alguns temas musicais que não tinham sido anteriormente divulgados.
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